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1.
São Paulo med. j ; 135(4): 376-382, July-Aug. 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-904095

RESUMO

ABSTRACT CONTEXT AND OBJECTIVE: The prevalence and characteristics of gestational diabetes mellitus (GDM) have changed over time, reflecting the nutritional transition and changes in diagnostic criteria. We aimed to evaluate characteristics of women with GDM over a 20-year interval. DESIGN AND SETTING: Comparison of two pregnancy cohorts enrolled in different periods, in university hospitals in Porto Alegre, Brazil: 1991 to 1993 (n = 216); and 2009 to 2013 (n = 375). METHODS: We applied two diagnostic criteria to the cohorts: International Association of Diabetes and Pregnancy Study Groups (IADPSG)/World Health Organization (WHO); and National Institute for Health and Care Excellence (NICE). We compared maternal-fetal characteristics and outcomes between the cohorts and within each cohort. RESULTS: The women in the 2010s cohort were older (31 ± 7 versus 30 ± 6 years), more frequently obese (29.4% versus 15.2%), with more hypertensive disorders (14.1% versus 5.6%) and at increased risk of cesarean section (adjusted relative risk 1.8; 95% confidence interval: 1.4 - 2.3), compared with those in the 1990s cohort. Neonatal outcomes such as birth weight category and hypoglycemia were similar. In the 1990s cohort, women only fulfilling IADPSG/WHO or only fulfilling NICE criteria had similar characteristics and outcomes; in the 2010s cohort, women only diagnosed through IADPSG/WHO were more frequently obese than those diagnosed only through NICE (33 ± 8 kg/m2 versus 28 ± 6 kg/m2; P < 0.001). CONCLUSION: The epidemic of obesity seems to have modified the profile of women with GDM. Despite similar neonatal outcomes, there were differences in the intensity of treatment over time. The IADPSG/WHO criteria seemed to identify a profile more associated with obesity.


RESUMO CONTEXTO E OBJETIVO: Prevalência e características do diabetes mellitus gestacional (DMG) modificaram-se com o tempo, refletindo transição nutricional e diferentes critérios diagnósticos. Nosso objetivo foi avaliar características de gestações com DMG em intervalo de 20 anos. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Comparação de duas coortes gestacionais arroladas em diferentes períodos, em hospitais universitários de Porto Alegre, Brasil: 1991 a 1993 (n = 216) e 2009 a 2013 (n = 375). MÉTODOS: Aplicamos dois critérios diagnósticos às coortes: International Association of Diabetes and Pregnancy Study Groups (IADPSG)/Organização Mundial de Saúde (OMS); e National Institute for Health and Care Excellence (NICE). Comparamos características e desfechos materno-fetais entre as coortes e dentro de cada uma. RESULTADOS: Na coorte dos anos 2010, as mulheres eram mais velhas (31 ± 7 versus 30 ± 6 anos), obesas (29,4% versus 15,2%), apresentaram mais distúrbios hipertensivos (14,1% versus 5,6%) e risco aumentado de cesariana (risco relativo ajustado 1,8; intervalo de confiança de 95% 1,4 - 2,3), comparadas às da coorte de 1990. Desfechos neonatais, como categoria do peso ao nascer e hipoglicemia, foram semelhantes. Na coorte de 1990, essas características e desfechos foram semelhantes nas mulheres que preenchiam apenas um dos critérios; na de 2010, mulheres diagnosticadas apenas pelo IADPSG/OMS eram mais obesas (33 ± 8 kg/m2 versus 28 ± 6 kg/m2, P < 0,001) do que as diagnosticadas apenas pelo NICE. CONCLUSÃO: A epidemia de obesidade parece ter modificado o perfil de mulheres com DMG. Embora desfechos neonatais sejam semelhantes, houve diferenças na intensidade de tratamento ao longo do tempo. O critério da IADPSG/OMS parece identificar um perfil mais associado à obesidade.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Diabetes Gestacional/epidemiologia , Hipertensão/epidemiologia , Obesidade/epidemiologia , Fatores de Tempo , Brasil/epidemiologia , Resultado da Gravidez , Prevalência , Fatores de Risco , Estudos de Coortes , Fatores Etários , Hipertensão/complicações , Obesidade/complicações
2.
Clin. biomed. res ; 36(4): 192-198, 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-831527

RESUMO

Introduction: Gestational diabetes mellitus (GDM) is associated to increased rates of large for gestational age (LGA) newborns and macrosomia. Several charts are used to classify birth weight. Is there an ideal chart to classify newborns of GDM mothers? Methods: We evaluated adequacy of birth weight of 332 neonates born to GDM mothers at Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Brazil. Newborns were classified according to gestational age as small (SGA), adequate, or large (LGA) based on four charts: Alexander, Pedreira, INTERGROWTH 21st Project, and SINASC-2012. The latter was built using data from a large national registry of 2012, the Born Alive National Surveillance System (Sistema de Informações de Nascidos Vivos ­ SINASC), which included 2,905.789 birth certificates. Frequencies of SGA and LGA and Kappa agreement were calculated. Results: In non-gender adjusted curves, SGA rates (95% confidence interval) varied from 8% (5-11) to 9% (6-13); LGA rates, from 11% (8-15) to 17% (13-21). For males, SGA rates varied from 3% (1-6%) to 6% (3-11%), and LGA rates, from 18% (13-24%) to 31% (24-38%); for females, SGA rates were from 3% (1-7%) to 10% (6-16%) and LGA rates, from 11% (6-16%) to 19% (13-26%). Kappa results were: ALEXANDER vs. SINASC-2012: 0.80 (0.73-0.88); INTERGROWTH 21st vs. SINASC-2012 (adjusted by sex): 0.62 (0.53-0.71); INTERGROWTH 21st vs. PEDREIRA: 0.71 (0.62-0.79); SINASC-2012 (by sex) vs. PEDREIRA: 0.86 (0.79-0.93). Conclusions: Misclassification has to be taken into account when evaluating newborns of GDM mothers, as LGA rates can almost double depending on the chart used to classify birth weight (AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Peso ao Nascer , Diabetes Gestacional/epidemiologia , Complicações do Diabetes , Desenvolvimento Embrionário e Fetal , Idade Gestacional , Gravidez , Resultado da Gravidez/epidemiologia , Valores de Referência
3.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 58(2): 197-204, 03/2014. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-709334

RESUMO

Objectives: The aims of this study were to estimate the local rate of postpartum diabetes screening after gestational diabetes mellitus (GDM) pregnancies, and to identify clinical variables associated with retesting rates and with the persistence of decreased glucose tolerance. Subjects and methods: Prospective cohort of GDM women with prenatal delivery at a specialized center, from November 2009 to May 2012. All women were advised to schedule a 6 weeks postpartum 75-g oral glucose tolerance test (OGTT). Results: Of the 209 women included, 108 (51.7%) returned to be tested with fasting plasma glucose (n = 14), OGTT (n = 93) or random glucose (n = 1). Return was associated with lower parity rate (2 vs. 3, p < 0.001) and higher pregnancy 2-h OGTT (165 vs. 155 mg/dL, p = 0.034), but not with socio-demographic characteristics. Four women (3.7%) had diabetes, 22 (20.4%) had impaired fasting glucose or impaired glucose tolerance. Persistent hyperglycemia was associated with a positive family history of diabetes (relative risk - RR 2.41, p = 0.050), diagnostic 2-h OGTT in pregnancy (RR 1.01, p = 0.045), insulin use during pregnancy (RR 2.37, p = 0.014), and cesarean section (RR 2.61, p = 0.015). Conclusions: Even though postpartum abnormalities were frequent in GDM, rates of postpartum diabetes screening were undesirably low. As no specific clinical profile defines who will adhere to postpartum testing, it is essential to encourage all women to reevaluate their glucose status, particularly those with a family history of diabetes and more severe hyperglycemia. Arq Bras Endocrinol Metab. 2014;58(2):197-204 .


Objetivos: Os objetivos foram estimar a taxa de reavaliação de diabetes pós-parto em mulheres com diabetes melito gestacional (DMG) e identificar fatores associados ao retorno e à persistência das alterações glicêmicas. Sujeitos e métodos: Coorte prospectiva de mulheres com DMG atendidas em ambulatório de pré-natal especializado, de novembro de 2009 a maio de 2012. Todas foram orientadas a agendar o teste oral de tolerância à glicose (TOTG) a partir da sexta semana pós-parto. Resultados: Das 209 mulheres arroladas na gestação, 108 (51,7%) foram avaliadas após o parto: 14 com glicemia de jejum, 93 com o TOTG e uma com glicemia ao acaso. O retorno para reavaliação foi associado com menor paridade (2 vs. 3, p < 0,001) e com glicemia de 2-h mais elevada no TOTG diagnóstico (165 vs. 155 mg/dL, p = 0,034). Diabetes foi diagnosticado em quatro mulheres (3,7%) e pré-diabetes em 22 (20,4%). Análise multivariada evidenciou que a história familiar de diabetes (risco relativo – RR 2,41, p = 0,050), a glicemia de 2 horas no TOTG da gestação (RR 1,01, p = 0,045), o uso de insulina na gestação (RR 2,37, p = 0,014) e a taxa de cesariana (RR 2,61, p = 0,015) foram os fatores associados à persistência da hiperglicemia. Conclusões: O retorno para reavaliação foi baixo, embora as alterações glicêmicas tenham sido frequentes. Como não houve fatores que indiquem quais mulheres retornarão, estratégias para aumentar a adesão são necessárias, especialmente quando há história familiar ou o DMG foi mais grave. Arq Bras Endocrinol Metab. 2014;58(2):197-204 .


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Gravidez , Glicemia/análise , Diabetes Gestacional/sangue , Diabetes Gestacional/diagnóstico , Hiperglicemia/diagnóstico , Período Pós-Parto/sangue , Brasil/epidemiologia , Distribuição de Qui-Quadrado , Diabetes Gestacional/epidemiologia , Macrossomia Fetal/epidemiologia , Teste de Tolerância a Glucose , Hiperglicemia/epidemiologia , Análise Multivariada , Estudos Prospectivos , Complicações na Gravidez/sangue , Complicações na Gravidez/diagnóstico , Fatores de Risco , Índice de Gravidade de Doença , Fatores de Tempo
4.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 55(7): 435-445, out. 2011. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-607489

RESUMO

O tratamento do diabetes gestacional é importante para evitar a morbimortalidade materno-fetal. O objetivo deste artigo é descrever o tratamento atualmente disponível para o manejo otimizado da hiperglicemia na gestação e sugerir um algoritmo de tratamento multidisciplinar. A terapia nutricional é a primeira opção de tratamento para as gestantes, e a prática de exercício físico leve a moderado deve ser estimulada na ausência de contraindicações obstétricas. O tratamento medicamentoso está recomendado quando os alvos glicêmicos não são atingidos ou na presença de crescimento fetal excessivo à ultrassonografia. O tratamento tradicional do diabetes gestacional é a insulinoterapia, embora mais recentemente a metformina venha sendo considerada uma opção segura e eficaz. A monitorização do tratamento é realizada com aferição da glicemia capilar e com avaliação da circunferência abdominal fetal por meio de ultrassonografia obstétrica a partir da 28ª semana de gestação.


Effective treatment of gestational diabetes is important as an attempt to avoid unfavorable maternal and fetal outcomes. The objective of this paper is to describe the available therapies to optimize gestational diabetes treatment and to suggest a multidisciplinary approach algorithm. Nutrition therapy is the first option for the majority of these pregnancies; light to moderate physical activity is recommended in the absence of obstetrical contraindications. Medical treatment is recommended if glycemic control is not achieved or if excessive fetal growth is detected by ultrasound. Insulin is the standard treatment although oral antidiabetic drugs have recently been considered an effective and safe option. The monitoring of gestational diabetes treatment includes capillary glucose measurements and evaluation of fetal abdominal circumference by ultrasound performed around the 28th gestational week.


Assuntos
Feminino , Humanos , Gravidez , Algoritmos , Diabetes Gestacional/terapia , Guias de Prática Clínica como Assunto/normas , Cuidado Pré-Natal/normas , Diabetes Gestacional/dietoterapia , Terapia por Exercício , Hipoglicemiantes/uso terapêutico
5.
Rev. HCPA & Fac. Med. Univ. Fed. Rio Gd. do Sul ; 30(4): 334-341, 2010. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-834381

RESUMO

Introdução: O diabetes é complicação clínica frequente na gestação e sua prevalência vem aumentando nos últimos anos. Objetivo: Analisar a frequência dos tipos de diabetes na gestação, as características clínicas das gestantes e alguns desfechos materno-fetais, em pré-natal de alto risco. Método: Estudo retrospectivo de revisão dos prontuários eletrônicos de mulheres com diabetes e gestação atendidas no período de janeiro 2009 a junho 2010 no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Resultados: Nesse período, 173 gestantes foram atendidas no ambulatório de gestação e diabetes, no total de 1459 consultas. O diabetes gestacional ocorreu em 84% das gestantes, 8% apresentaram diabetes tipo 2, 6%, diabetes tipo 1 e 2%, outros tipos. As mulheres com diabetes gestacional apresentaram HbA1c inferior às demais. A maioria das pacientes iniciou o pré-natal após o primeiro trimestre. A taxa geral de cesariana foi de 56%, tendo sido mais frequente no diabetes tipo 1. O recém-nascido foi considerado pequeno para a idade gestacional em 9% dos casos, e grande em 13%, sem diferença entre os tipos de diabetes. Nas mulheres com diabetes gestacional, o peso do recém-nascido correlacionou-se positivamente com o índice de massa corporal, glicemia de jejum ao diagnóstico e HbA1c da mãe. Conclusão: O diabetes associado à gestação é motivo frequente de atendimento no pré-natal especializado do HCPA, sendo a maioria diabetes gestacional. Nesses casos, obesidade e pior controle glicêmico associaram-se com o peso fetal aumentado. As gestantes chegam tardiamente ao centro de tratamento, com controle metabólico aquém do recomendado.


Background: Gestational diabetes is a common complication of pregnancy and its prevalence has increased in the last years. Aim: To describe the frequency of different types of diabetes, maternal clinical characteristics, and pregnancy outcomes in pregnant diabetic women who received prenatal care at a high-risk prenatal center. Method: Review of medical records of pregnant diabetic women who received prenatal care between January 2009 and June 2010 at Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Results: In this period, 173 pregnant diabetic women received prenatal care; 1,459 medical visits were made. Gestational diabetes was diagnosed in 84% of the women, 8% had type 2 diabetes, 6% had type 1 diabetes, and 2% had other types of diabetes. Women with gestational diabetes had lower HbA1c than the other diabetic groups. Most patients started the prenatal care after the first quarter. The global frequency of cesarean section was 56% but it was more frequent among type 1 diabetics. Newborns were small for gestational age in 9% of the cases and large for gestational age in 13%, without significant differences between different types of diabetes. In gestational diabetic women, birth weight was associated with mother’s body mass index, fasting glycemia at diagnosis, and HbA1c. Conclusion: Diabetes associated with pregnancy is a frequent reason for prenatal care at HCPA; gestational diabetes is the most frequent type of diabetes and, in these women, maternal obesity and worst glycemic control adversely influenced fetal birth weight. Patients arrive with a suboptimal glycemic control and start their treatment with undesirable delay.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Diabetes Gestacional/classificação , Diabetes Gestacional/epidemiologia , Complicações do Diabetes/epidemiologia , Diabetes Gestacional/diagnóstico , Estudos Transversais , Gravidez , Gravidez de Alto Risco , Gravidez em Diabéticas/classificação , Gravidez em Diabéticas/epidemiologia , Peso ao Nascer , Prevalência , Resultado da Gravidez/epidemiologia
7.
Rev. AMRIGS ; 42(1): 5-9, jan.-mar. 1998. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-238301

RESUMO

O procedimento e critérios recomendados pela OMS para diagnóstico de diabetes gestacional foram pouco estudados e, portanto, pouco empregados em nosso meio. Com o objetivo de avaliar a distribuição das glicemias a partir da proposta da OMS, 1113 gestantes em dois serviçoes de pré-natal geral de Porto Alegre-RS, realizaram teste oral de tolerância à glicose entre a 24 e 28 semanas de gestação...


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Diabetes Gestacional/terapia , Estudos de Coortes , Diabetes Gestacional/diagnóstico , Diabetes Gestacional/epidemiologia , Teste de Tolerância a Glucose , Fatores de Risco , Organização Mundial da Saúde
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